O SCR ou Diodo Controlado de Silício é um dos componentes mais importantes nas aplicações em que esteja envolvido o contole de cargas de potência de altos valores a partir da rede de energia. Funcionando como um interruptor acionado eletronicamente ele facilmente supera seus equivalentes mecânicos, por sua velocidade, sensibilidade e capacidade de operar com tensäes e correntes elevadas. Não há limite para o número de aplicações práticas em que ele pode ser usado o que torna muito importante para todos conhecer um pouco de seu princípio de funcionamento, suas limitações e suas apicações principais.
O SCRs ou diodos controlados de silício podem funcionar como elementos de disparo de circuitos eletrônicos, como relês de estado sólido, como osciladores de alta potência, como controles de potência em circuitos de corrente alternada, circuitos inversores e em uma infinidade de aplicações em que outros semicondutores tais como transistores bipolares, transistores de efeito de campo de potência e diodos comuns não podem ser usados.
Os SCRs tem uma estrutura tal que manifesta propriedades elétricas que permitem que ele seja usado em todas estas aplicações. Assim, inicialmente podemos dizer que o que diferencia um SCR de outros componentes comuns tais como diodos retificadores comuns, e transistores é a sua estrutura que lhe confere propriedades bem definidas
Resumindo o SCR pode ser entendido como um diodo que conduz somente depois do disparo e somente deixa de conduzir após cortar a corrente do anodo.
Animação
Transistor de
Unijunção
Os transistores unijunção (TUJ) ou Unijunction Transistors (UJT) são dispositivos semicondutores cujo símbolo e estrutura são mostrados na figura.
Estes componentes possuem uma característica de resistência negativa que os torna ideal para operação em osciladores de relaxação, com a configuração básica.
Os transistores unijunção quase não mais são encontrados em aplicações práticas.
Um TRIAC, ou Triode for Alternating Current é um componente eletrônico equivalente a dois retificadores controlados de silício (SCR/tiristores) ligados em antiparalelo e com o terminal de disparo (ou gatilho - gate) ligados juntos. Este tipo de ligação resulta em uma chave eletrônica bidirecional que pode conduzir a corrente elétrica nos dois sentidos. O TRIAC faz parte da família de tiristores.
Um TRIAC pode ser disparado por uma corrente alternada aplicada no terminal de disparo (gate). Uma vez disparado, o dispositivo continua a conduzir até que a corrente elétrica caia abaixo do valor de corte, como o valor da tensão final da metade do ciclo de uma corrente alternada. Isto torna o TRIAC um conveniente dispositivo de controle para circuitos de corrente alternada ou C.A, que permite acionar grandes potências com circuitos acionados por correntes da ordem de miliamperes.
Também podemos controlar o início da condução do dispositivo, aplicando um pulso em um ponto pré-determinado do ciclo de corrente alternada, o que permite controlar a percentagem do ciclo que estará alimentando a carga (também chamado de controle de fase).
O TRIAC de baixa potência é utilizado em várias aplicações como controles de potência para lâmpadas dimmers, controles de velocidade para ventiladores entre outros. Contudo, quando usado com cargas indutivas, como motores elétricos, é necessário que se assegure que o TRIAC seja desligado corretamente, no final de cada semi-ciclo de alimentação elétrica. Para circuitos de maior potência, podemos utilizar dois SCRs ligados em antiparalelo, o que garante que cada SCR estará controlando um semi-ciclo independente, não importando a natureza da carga geral.
Capacitor Variável
Tipos de Capacitores Variáveis
Capacitores variáveis são capacitores que podem ter sua capacitância ajustada numa certa faixa de valores a partir de um ajuste por parafuso ou ainda por um eixo onde é preso um botão.
Os mais comuns são usados em circuitos de sintonia.
Esses capacitores são normalmente de pequenas capacitâncias com valores típicos na faixa de 1 pF a 400 pF.
Sua especificação é normalmente a capacitância máxima ou ainda a faixa de capacitâncias que pode varrer. Por exemplo, um "trimmer" de 2-20 pF é um capacitor que pode ter sua capacitância ajustada para apresentar qualquer valor entre 2 e 20 pF.
O que devemos testar
Dificilmente esses componentes apresentam problemas de estarem abertos (sem capacitância). O mais comum é que apresentem curtos entre as armaduras (conjunto móvel e fixo), o que os inutiliza.
Assim a prova básica consiste em se verificar se as armaduras não se tocam quando ajustamos o componente percorrendo toda a sua faixa de valores.
Eventualmente, com a ajuda de um capacímetro sensível podemos medir a faixa faixa de variação de capacitância desses componentes.
Instrumentos Usados no Teste
* Provador de continuidade
* Multímetro
* Capacímetro
Provas alternativas podem ser feitas com o uso de instrumentos mais sofisticados como o osciloscópio, freqüencímetro e gerador de sinais, pontes, etc, conforme veremos também.
Que Capacitores podem Ser Provados
Trimmers e capacitores variáveis de todos os tipos na faixa de 1 a 400 pF ou mais de capacitância máxima.
Procedimento
1. Prova de Isolamento
a) Coloque o multímetro em qualquer escala de resistências e zere-o. Se usar o provador de continuidade, apenas prepare-o para uso.
b) Desligue os terminais dos componente em teste se ele estiver num circuito. Normalmente, os trimmers e variáveis estão em paralelo com bobinas que, apresentando baixas resistências dariam uma falsa indicação de curto-circuito.
c) Encoste as pontas de prova do multímetro ou provador de continuidade nos terminais do capacitor em teste. AJuste então o trimmer ou variável para percorrer toda a faixa de c apacitâncias. Faça isso vagarosamente atento à indicação do instrumento usado.
Interpretação dos Resultados
Em qualquer posição do ajuste do componente em teste, a resistência deve ser infinita (não deve haver movimento da agulha ou sinal do provador de continuidade).
Se em qualquer posição houver uma indicação de baixa resistência (movimento da agulha do multímetro, indicação de zero se for digital ou ainda sinal do provador de continuidade) é sinal de que existem curtos entre o conjunto de placas móveis e o conjunto de placas fixas do componente.
2. Medida de Capacitância
A medida de capacitância com um capacímetro digital é imediata, bastando ligar os terminais do componente ao instrumento e fazer variar sua capacitância, lendo os resultados.
Capacímetros digitais de preços bastante acessíveis podem ser encontrados no mercado especializado.
Outras Provas
Pontes e o osciloscópio também podem ser usados para se testar c apacitores variáveis e trimmers determinando-se seus valores. Entretanto, como se trata de componentes de baixas capacitâncias, a freqüência usada no teste deve ser de 1 a 10 MHz tipicamente e o detector de nulo deve ser um circuito capaz de operar com essas freqüências.
Observações
O problema mais comum dos variáveis antigos de rádios eoutros aparelhos que possuem placas móveis e fixas separadas pelo ar é que essas placas entortam encostando uma nas outras.
Nesses casos, com muito cuidado é possível desentortar uma eventual placa torta e reparar o componente.
Capacitores
Também chamado de condensador, ele é um dispositivo de circuito elétrico que tem como função armazenar cargas elétricas e consequente energia eletrostática, ou elétrica. Ele é constituído de duas peças condutoras que são chamadas de armaduras. Entre essas armaduras existe um material que é chamado de dielétrico. Dielétrico é uma substância isolante que possui alta capacidade de resistência ao fluxo de corrente elétrica. A utilização dos dielétricos tem várias vantagens. A mais simples de todas elas é que com o dielétrico podemos colocar as placas do condutor muito próximas sem o risco de que eles entrem em contato. Qualquer substância que for submetida a uma intensidade muito alta de campo elétrico pode ser tornar condutor, por esse motivo é que o dielétrico é mais utilizado do que o ar como substância isolante, pois se o ar for submetido a um campo elétrico muito alto ele acaba por se tornar condutor.
Os capacitores são utilizados nos mais variados tipos de circuitos elétricos, nas máquinas fotográficas armazenando cargas para o flash, por exemplo. Eles podem ter o formato cilíndrico ou plano, dependendo do circuito ao qual ele está sendo empregado.
Circuitos e CI'S
A eletricidade é um termo geral que abrange uma variedade de fenômenos resultantes da presença e do fluxo de carga elétrica, onde necessariamente tem que haver moviento de elétrons.
Esses incluem muitos fenômenos facilmente reconhecíveis, tais como relâmpagos, eletricidade estática, e correntes elétricas em fios elétricos. Além disso, a eletricidade engloba conceitos menos conhecidos, como o campo eletromagnético e indução eletromagnética.
A palavra deriva do termo em neolatim "ēlectricus", que por sua vez deriva do latim clássico "electrum", "amante do âmbar", termo esse cunhado a partir do termo grego ήλεκτρον (elétrons) no ano de 1600 e traduzido para o português como âmbar. O termo remonta às primeiras observações mais atentas sobre o assunto, feitas esfregando-se pedaços de âmbar e pele.
No uso geral, a palavra "eletricidade" se refere de forma igualmente satisfatória a uma série de efeitos físicos. Em um contexto científico, no entanto, o termo é muito geral para ser empregado de forma única, e conceitos distintos contudo a ele diretamente relacionados são usualmente melhor identificados por termos ou expressões específicos.
Tensão elétrica (denotada por ∆V), também conhecida como diferença de potencial (DDP), é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos ou a diferença em energia potencial elétrica por unidade de carga elétrica entre dois pontos. Sua unidade de medida é o volt – homenagem ao físico italiano Alessandro Volta. A diferença de potencial é igual ao trabalho que deve ser feito, por unidade de carga contra um campo elétrico para se movimentar uma carga qualquer. Uma diferença de potencial pode representar tanto uma fonte de energia (força eletromotriz), quanto pode representar energia "perdida" ou armazenada (queda de tensão). Um voltímetro pode ser utilizado para se medir a DDP entre dois pontos em um sistema, sendo que usualmente um ponto referencial comum é a terra. A tensão elétrica pode ser causada por campos elétricos estáticos, por uma corrente elétrica sob a ação de um campo magnético, por campo magnético variante ou uma combinação de todos os três
Corrente elétrica é o fluxo ordenado de partículas portadoras de carga elétrica, ou também, é o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial elétrico entre as extremidades. Tal deslocamento procura restabelecer o equilíbrio desfeito pela ação de um campo elétrico ou outros meios (reações químicas, atrito, luz, etc.)
Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica mesmo quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Primeira Lei de Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número muito elevado de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse movimento, os elétrons colidem entre si e também contra os átomos que constituem o metal. Portanto, os elétrons encontram uma certa dificuldade para se deslocar, isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor.
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