Capacitores variáveis são capacitores que podem ter sua capacitância ajustada numa certa faixa de valores a partir de um ajuste por parafuso ou ainda por um eixo onde é preso um botão.
Os mais comuns são usados em circuitos de sintonia.
Esses capacitores são normalmente de pequenas capacitâncias com valores típicos na faixa de 1 pF a 400 pF.
Sua especificação é normalmente a capacitância máxima ou ainda a faixa de capacitâncias que pode varrer. Por exemplo, um "trimmer" de 2-20 pF é um capacitor que pode ter sua capacitância ajustada para apresentar qualquer valor entre 2 e 20 pF.
O que devemos testar
Dificilmente esses componentes apresentam problemas de estarem abertos (sem capacitância). O mais comum é que apresentem curtos entre as armaduras (conjunto móvel e fixo), o que os inutiliza.
Assim a prova básica consiste em se verificar se as armaduras não se tocam quando ajustamos o componente percorrendo toda a sua faixa de valores.
Eventualmente, com a ajuda de um capacímetro sensível podemos medir a faixa faixa de variação de capacitância desses componentes.
Instrumentos Usados no Teste
* Provador de continuidade
* Multímetro
* Capacímetro
Provas alternativas podem ser feitas com o uso de instrumentos mais sofisticados como o osciloscópio, freqüencímetro e gerador de sinais, pontes, etc, conforme veremos também.
Que Capacitores podem Ser Provados
Trimmers e capacitores variáveis de todos os tipos na faixa de 1 a 400 pF ou mais de capacitância máxima.
Procedimento
1. Prova de Isolamento
a) Coloque o multímetro em qualquer escala de resistências e zere-o. Se usar o provador de continuidade, apenas prepare-o para uso.
b) Desligue os terminais dos componente em teste se ele estiver num circuito. Normalmente, os trimmers e variáveis estão em paralelo com bobinas que, apresentando baixas resistências dariam uma falsa indicação de curto-circuito.
c) Encoste as pontas de prova do multímetro ou provador de continuidade nos terminais do capacitor em teste. AJuste então o trimmer ou variável para percorrer toda a faixa de c apacitâncias. Faça isso vagarosamente atento à indicação do instrumento usado.
Interpretação dos Resultados
Em qualquer posição do ajuste do componente em teste, a resistência deve ser infinita (não deve haver movimento da agulha ou sinal do provador de continuidade).
Se em qualquer posição houver uma indicação de baixa resistência (movimento da agulha do multímetro, indicação de zero se for digital ou ainda sinal do provador de continuidade) é sinal de que existem curtos entre o conjunto de placas móveis e o conjunto de placas fixas do componente.
2. Medida de Capacitância
A medida de capacitância com um capacímetro digital é imediata, bastando ligar os terminais do componente ao instrumento e fazer variar sua capacitância, lendo os resultados.
Capacímetros digitais de preços bastante acessíveis podem ser encontrados no mercado especializado.
Outras Provas
Pontes e o osciloscópio também podem ser usados para se testar c apacitores variáveis e trimmers determinando-se seus valores. Entretanto, como se trata de componentes de baixas capacitâncias, a freqüência usada no teste deve ser de 1 a 10 MHz tipicamente e o detector de nulo deve ser um circuito capaz de operar com essas freqüências.
Observações
O problema mais comum dos variáveis antigos de rádios eoutros aparelhos que possuem placas móveis e fixas separadas pelo ar é que essas placas entortam encostando uma nas outras.
Nesses casos, com muito cuidado é possível desentortar uma eventual placa torta e reparar o componente.
Diodo Zener (também conhecido como diodo regulador de tensão , diodo de tensão constante, diodo de ruptura ou diodo de condução reversa) é um dispositivo ou componente eletrônico semelhante a um diodo semicondutor, especialmente projetado para trabalhar sob o regime de condução inversa, ou seja, acima da tensão de ruptura da junção PN, neste caso há dois fenômenos envolvidos o efeito Zener e o efeito avalanche.O dispositivo leva o nome em homenagem a Clarence Zener, que descobriu esta propriedade elétrica.
Qualquer diodo inversamente polarizado praticamente não conduz corrente desde que não ultrapasse a tensão de ruptura. Na realidade, existe uma pequena corrente inversa, chamada de corrente de saturação, que ocorre devido unicamente à geração de pares de elétron-lacuna na região de carga espacial, à temperatura ambiente. No diodo Zener acontece a mesma coisa. A diferença é que, no diodo convencional, ao atingir uma determinada tensão inversa, a corrente inversa aumenta bruscamente (efeito de avalanche), causando o efeito Joule, e consequentemente a dissipação da energia térmica acaba por destruir o dispositivo, não sendo possível reverter o processo. No diodo Zener, por outro lado, ao atingir uma tensão chamada de Zener (geralmente bem menor que a tensão de ruptura de um diodo comum[carece de fontes]), o dispositivo passa a permitir a passagem de correntes bem maiores que a de saturação inversa, mantendo constante a tensão entre os seus terminais. Cada diodo Zener possui uma tensão de Zener específica como, por exemplo, 5,1 Volts, 6,3 Volts, 9,1 Volts, 12 Volts e 24 Volts.
Quanto ao valor da corrente máxima admissível unilateralmente, existem vários tipos de diodos. Um dado importante na especificação do componente a ser utilizado é a potência do dispositivo. Por exemplo, existem diodos Zener de 400 mili Watts e 1 Watt. O valor da corrente máxima admissível depende dessa potência e da tensão de Zener. É por isso que o diodo Zener se encontra normalmente associado com uma resistência ligada em série, destinada precisamente a limitar a corrente a um valor admissível.
FET é o acrônimo em inglês de Field Effect Transistor, Transistor de Efeito de Campo, que, como o próprio nome diz, funciona através do efeito de um campo elétrico na junção. Este tipo de transitor tem muitas aplicações na área de amplificadores (operando na area linear), em chaves (operando fora da area linear) ou em controle de corrente sobre uma carga. Os FETs têm como principal característica uma elevada impedância de entrada o que permite seu uso como adaptador de impedâncias podendo substituir transformadores em determinadas situações,além disso são usados para amplificar frequências altas com ganho superior ao dos transistores bipolares.
Composição.
Os FETs podem ser compostos por germânio ou sílicio combinados à pequenas quantidades de fósforo e boro, que são substâncias ´´dopantes`` (isto é, que alteram as características elétricas).Os transistores de sílicio são os mais utilizados atualmente, sendo que transistores de germânio são usados somente para o controle de grandes potências.
Polarização.
Um FET para uso geral apresenta três terminais: porta (gate), fonte (source) e dreno (drain),que permitem seis formas de polarização, sendo três as mais usadas: fonte comum (fonte ligado à entrada e saída simultaneamente), porta comum (porta ligada à entrada e saida simultaneamente) e dreno comum (dreno ligado à entrada e saida simultaneamente).
Categorias.
O FET pode ser dividido em duas categorias: JFETS e MOSFETS. Por sua vez, os MOSFETS se dividem em duas categorias:
MOSFET tipo Intensificação;
MOSFET tipo Depleção.
Corte em seção de um MOSFET tipo-n
Os termos depleção e intensificação definem o seu modo básico de operação, enquanto o nome MOSFET designa o transistor Metal Óxido Semicondutor.
Máquina de corrente contínua é uma máquina capaz de converter energia mecânica em energia elétrica (gerador) ou energia elétrica em mecânica (motor).
A energia elétrica utilizada hoje em dia na distribuição e transporte da mesma é a corrente alternada, porém os motores de corrente contínua têm tradicionalmente grandes aplicações nas indústrias sendo que, são eles que permitem variação de velocidade como de uma esteira ou de um comboio por exemplo. Atualmente componentes eletrônicos de tensão alternada já são capazes de controlar a velocidade do motor assíncrono facilmente e pelo seu menor custo e recursos de aplicação estão substituindo os motores de corrente contínua na maior parte das aplicações.
Anel comutador.
Responsável por realizar a inversão adequada do sentido das correntes que circulam no enrolamento de armadura, constituído de um anel de material condutor, segmentado por um material isolante de forma a fechar o circuito entre cada uma das bobinas do enrolamento de armadura e as escovas no momento adequado. O anel é montado junto ao eixo da máquina e gira junto com a mesma. O movimento de rotação do eixo produz a comutação entre os circuitos dos enrolamentos.
Eletreto é um tipo de microfone com tamanho bastante reduzido, sendo frequentemente utilizado em circuítos eletrônicos que tem por finalidade, entre outras, de servir de escuta.
Características
Também conhecido como microfone de condensador. Este microfone, para funcionar, requer uma tensão entre 2 e 3 Volts, necessária apenas para funcionamento do transistor interno, e tem um consumo de aproximadamente 1mA. Sua sensibilidade é extremamente boa sendo preferido como ideal para diversos projetos. Sua saída fica em torno de 9 a 18mV podendo chegar aos 20mV
Funcionamento de um Microfone de Eletreto
É considerado o mais adequado para mini circuito e pode ser usado como eficiente pré-amplificador para entrada de microfone. A voz (som) entra no microfone de eletreto através de uma abertura na parte de cima do mesmo e movimenta a folha fina de mylar carregada permanentemente (eletreto) em relação à armadura fixa. Este movimento altera a indução elétrica na armadura fixa deste capacitor, que está conectada no terminal "gate" do transistor interno. Este transistor, um FET (Field Effect Transistor ou Transistor de Efeito de Campo), amplifica o sinal e o entrega em seu dreno (terminal de saída do FET).
Os microfones de eletreto são da família dos eletrostáticos e o que o diferencia de outros microfones, como os dinâmicos, é que alguns modelos necessitam de alimentação exterior (ex: fonte de energia elétrica)
Obs:Os Microfones de eletreto são polarizados internamente ou externamente.
Existem comercialmente, potenciômetros confeccionados com substrato em fio e carvão condutivo, a depender da corrente elétrica que circula nestes. Há potenciômetros cujo giro é de 270 graus e outros de maior precisão chamados multivoltas.
Em relação à curva de resposta em função do ângulo de giro do eixo, existem alguns tipos de potenciômetros, dentre os quais os mais comuns são os lineares (sufixo B ao final do código) e os logarítmicos (sufixo A ao final do código comercial do valor), mas existem outros tipo como por exemplo o exponencial.
Exemplo de especificação de potenciômetro linear: 50 KΩ, ou seja, de 50.000 ohms, linear.
Os potenciômetros lineares possuem curva de variação de resistência constante (linear) em relação ao ângulo de giro do eixo. Os potenciômetros logarítmicos, por sua vez, apresentam uma variação de resistência ao ângulo de giro do eixo mais adaptada à curva de resposta de audibilidade do ouvido humano. Considerando um aparelho de som, os potenciometros lineares são recomendados para uso em controle de tonalidade (graves, médios e agudos) já os logarítmicos são mais recomendados para controles de volume.
Resistor é um dispositivo elétrico muito utilizado em eletrônica, ora com a finalidade de transformar energia elétrica em energia térmica por meio do efeito joule, ora com a finalidade de limitar a corrente elétrica em um circuito.
Resistores são componentes que têm por finalidade oferecer uma oposição à passagem de corrente elétrica, através de seu material. A essa oposição damos o nome de resistência elétrica ou impedância, que possui como unidade o ohm. Causam uma queda de tensão em alguma parte de um circuito elétrico, porém jamais causam quedas de corrente elétrica, apesar de limitar a corrente. Isso significa que a corrente elétrica que entra em um terminal do resistor será exatamente a mesma que sai pelo outro terminal, porém há uma queda de tensão. Utilizando-se disso, é possível usar os resistores para controlar a corrente elétrica sobre os componentes desejados.
Os resistores podem ser fixos ou variáveis. Neste caso são chamados de potenciômetros ou reostatos. O valor nominal é alterado ao girar um eixo ou deslizar uma alavanca. Um resistor ideal é um componente com uma resistência elétrica que permanece constante independentemente da tensão ou corrente elétrica que circula pelo dispositivo. O valor de um resistor de carbono pode ser facilmente identificado de acordo com as cores que apresenta na cápsula que envolve o material resistivo, ou então usando um ohmímetro.
Alguns resistores são longos e finos, com o material resistivo colocado ao centro, e um terminal de metal ligado em cada extremidade. Este tipo de encapsulamento é chamado de encapsulamento axial. A fotografia a direita mostra os resistores em uma tira geralmente usados para a pré-formatação dos terminais. Resistores usados em computadores e outros dispositivos são tipicamente muito menores, freqüentemente são utilizadas tecnologia de montagem superficial (Surface-mount technology), ou SMT, esse tipo de resistor não tem "perna" de metal (terminal). Resistores de maiores potências são produzidos mais robustos para dissipar calor de maneira mais eficiente, mas eles seguem basicamente a mesma estrutura.
O transístor é um componente eletrônico que começou a popularizar-se na década de 1950, tendo sido o principal responsável pela revolução da eletrônica na década de 1960. São utilizados principalmente como amplificadores e interruptores de sinais elétricos, além de retificadores elétricos em um circuito, podendo ter variadas funções. O termo provém do inglês transfer resistor (resistor/resistência de transferência), como era conhecido pelos seus inventores.
O processo de transferência de resistência, no caso de um circuito analógico, significa que a impedância característica do componente varia para cima ou para baixo da polarização pré-estabelecida. Graças a esta função, a corrente elétrica que passa entre coletor e emissor do transistor varia dentro de determinados parâmetros pré-estabelecidos pelo projetista do circuito eletrônico. Esta variação é feita através da variação de corrente num dos terminais chamados base, o que, consequentemente, ocasiona o processo de amplificação de sinal.
Entende-se por “amplificar” o procedimento de tornar um sinal elétrico mais forte. Um sinal elétrico de baixa intensidade, como os sinais gerados por um microfone, é injetado num circuito eletrônico (transistorizado por exemplo), cuja função principal é transformar este sinal fraco gerado pelo microfone em sinais elétricos com as mesmas características, mas com potência suficiente para excitar os alto-falantes. A este processo todo dá-se o nome de ganho de sinal.